9 de fevereiro de 2015

De repente deu-me uma saudade...

De repente deu-me uma saudade imensa daquele tempo em que tínhamos menos preocupações, daquele tempo em que nossas mentes e almas estavam dedicadas e dirigidas apenas para o prazer e para a satisfação do outro. Não estou me queixando, apenas relembro os velhos tempos em que sorríamos com mais naturalidade, aquele tempo em que víamos mais graça e beleza em nossos passeios, aquele tempo em que o simples fato de estarmos juntos era, por si só, um programa maravilhoso. Acho que ficamos exigentes em demasia, acho que apanhamos a triste mania de procurar em lugares distantes, algo que talvez, esteja bem diante de nós. Resolvi escrever recuperar e escrever sobre os bons tempos porque, de repente, surgiu-me uma estranha nostalgia, uma nostalgia que dói, que machuca. Tempos que não voltam mais.
Saudades de familiares, os amigos, dos mestres das pessoas com quem partilhamos momentos de alegria e que, de repente, resolveram partir.  Foram embora para outras plagas ou para o além. Deixaram a saudade, mas uma bela lembrança dos bons momentos. O que aqui está escrito, são apanhados avulsos de longos anos, quando não me preocupava em colocar datas. Por isso estão completamente fora de ordem cronológica.


Claiter

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