De repente deu-me uma saudade
imensa daquele tempo em que tínhamos menos preocupações, daquele tempo em que
nossas mentes e almas estavam dedicadas e dirigidas apenas para o prazer e para
a satisfação do outro. Não estou me queixando, apenas relembro os velhos tempos
em que sorríamos com mais naturalidade, aquele tempo em que víamos mais graça e
beleza em nossos passeios, aquele tempo em que o simples fato de estarmos
juntos era, por si só, um programa maravilhoso. Acho que ficamos exigentes em
demasia, acho que apanhamos a triste mania de procurar em lugares distantes,
algo que talvez, esteja bem diante de nós. Resolvi escrever recuperar e escrever
sobre os bons tempos porque, de repente, surgiu-me uma estranha nostalgia, uma
nostalgia que dói, que machuca. Tempos que não voltam mais.
Saudades de familiares, os
amigos, dos mestres das pessoas com quem partilhamos momentos de alegria e que,
de repente, resolveram partir. Foram
embora para outras plagas ou para o além. Deixaram a saudade, mas uma bela
lembrança dos bons momentos. O que aqui está escrito, são apanhados avulsos de
longos anos, quando não me preocupava em colocar datas. Por isso estão completamente
fora de ordem cronológica.
Claiter
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