15 de dezembro de 2014

Meus netos

Quero dizer ao mundo
O quanto amo vocês!
Nasceu minha existência
Quando meus olhos os viram
Quando os peguei em meus braços
Pela primeira vez, eu senti
Suas almas na minha encontrar
Ao abrir seus olhinhos
Aos meus encontrou
Foi tanta emoção
Que me coração se alegrou.
Suas presenças me encantaram
Seus cheirinhos de nenê
Minha alma aqueceu
Hoje vivo na certeza
Que meu amor é todo de vocês.
Tenho saudades de vocês – Bruno e Luca!
Adoro quando vocês vêm me ver
Fico feliz quando estou com vocês
Quando estamos todos juntos
- Bruno, Luca, Beatriz e Neto -
Sinto suas ternuras
Sinto seus olhares
Querendo comigo falar
Dizer-me com carinho
Vovô, para sempre vamos te amar!
Quero ser seus sonhos
Para não os amedrontar
Quero ser seus brinquedos
Para não os machucar
Quero ser seus caminhos
Para não existir espinhos
Quero ser suas falas
Para todos entenderem
Quero ser seus olhinhos
Para enxergar um mundo perfeito
Quero ser suas mãos
Para não pegar nas pedras dos seus caminhos
Quero ser seus desejos
Para saber escolher os caminhos certos.
Mais do que estas coisas eu quero ser
Porém, meus pequeninos,
Nada disso pode ser
No mundo onde vivemos
Temos que saber viver
Mas tenha certeza de uma coisa
Minha presença vocês sempre hão de ter
Mesmo distantes com vocês estarei
Minha alma e as suas
Juntas são uma
Esta força total
É um sinal
Que amor igual ao nosso
Não há no mundo
Outro igual!
Eu os amo, meus amores!
Amores da minha vida
São vocês!
Bruno e Luca, meus principezinhos,
Beatriz e Lívia, minhas princesinhas,
Neto, meu “pititinho”,
Minha vida são vocês!
(Quando escrevi estas linhas, tinha eu apenas dois netos: Bruno e Beatriz, hoje, 2016, tenho mais três – Luca, Neto e Lívia – tomara que venham outros....)

14 de dezembro de 2014

Reflexões sobre a amizade

       Escondidinho no meu canto, naquela cadeira em frente ao computador, em uma atitude de desproteção total, estou eu, vendo o desfilar das horas intermináveis à espera de uma inspiração.
       Coração acelerado, parecendo dizer que a aflição está insuportável, um sentimento inexplicável.
       O medo açoita minha mente, minha alma e meu físico. Retira o meu potencial de vida e restringe os meus movimentos. Por perto nenhum "amigo" para dar uma palavra ou me tirar deste estado de tristeza profunda.
       Choro muito, como se as lágrimas pudessem esmaecer a solidão que esmaga as minhas entranhas.
       Calo meu pranto e penso no mundo lá fora. Onde estão os amigos? Eram tantos... amigos de farras, de bares, de churrascadas, de profissão, de ideais políticos e filosóficos e muitos outros... Todos eles foram se perdendo.
       Tristemente percebo que não tendo no momento nada de bom a oferecer, as companhias se vão. Dramas não são interessantes, risadas amargas pela aridez no momento, também não. Amigos não são para horas de ranger de dentes, são para os momentos de alegrias, de festas.
       Quando você não tem tempo para se divertir, ou dinheiro para tal, você deixa de ser interessante, passa a ser dispensável. E ninguém quer mais saber de você. Problemas, cada um tem que enfrentar os seus.
       No meio de "tantos amigos", ninguém permaneceu. Não telefonam, não se preocupam, não têm gestos de atenção e delicadeza. Talvez a culpa seja mesmo minha.
       Mas os relacionamentos humanos são assim. E nesse constante ama e desama, acho que alguns corações acabam se transformando em granito.
       Mas a vida continua. Com amigos ou sem amigos a vida vai seguindo. Mas sinto falta deles.
       Aristóteles, que morreu em 322 a.C., já dizia: "meus amigos, não há amigos."
       A maioria dos que tive, hoje não está mais presente. Eles partiram. A saudade ficou e a tristeza com ela.
31.5.2011

Tenho saudades da minha infância   Saudades de tempos distantes, pessoas especiais, lugares inesquecíveis, cheiros e prazeres, reco...