31 de agosto de 2012

Vamos concordar? - VII

8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo pronome “quem”, o verbo permanecerá na terceira pessoa do singular ou poderá concordar com o antecedente desse pronome:
Fomos nós quem contou toda a verdade para ela.
Fomos nós quem contamos toda a verdade para ela.

9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra “que”, o verbo deverá concordar com o termo que antecede essa palavra:
Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões.
Em casa sou eu que decido tudo.

10) No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem:
50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria.
50% do eleitorado apoiou a decisão.

Observações:
- Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de porcentagem, esse deverá concordar com o numeral:
Aprovaram a decisão da diretoria 50% dos funcionários.

- Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no singular:
1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria.

- Em casos em que o numeral estiver acompanhado de determinantes no plural, o verbo permanecerá no plural:
Os 50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria.

Assassinando a Língua Portuguesa - XVI


saudades e oque (...) deicha para sempre a quem conviveu com ele,rapaz jovem e muito educado sera verdade oque aconteceu ou sera um sonho que logo passa,dificil acreditar em (...) pois ele era uma pessoa muito feliz com a vida para ter coragem de tirar a propria.aos pais que deus os conforte pois amigos nao estao conformando imagino oq estao pasando.saudades eternas (...)
  (Jornal local eletrônico-Comentários - 31.8.12)
As postagens de "Assassinando a Língua Portuguesa" são cópias fiéis do que foi (está) publicado em jornais, revistas, comentários, etc.  A intenção é apenas mostrar o "descuido" e a falta de cultura da Língua Portuguesa ou o descaso que se faz dela. Não tenho, em hipótese alguma, a intenção de criticar ou denegrir a imagem da publicadora.

Curiosidade: Mais algumas expressões da Língua Portuguesa - 23


NÃO ENTENDO PATAVINAS: Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.
DOURAR A PÍLULA: Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.
CHEGAR DE MÃOS ABANANDO: Há muito tempo, aqui no Brasil, era comum exigir que os imigrantes que chegassem para trabalhar nas terras trouxessem suas próprias ferramentas. Caso viessem de mãos vazias, era sinal de que não estavam dispostos ao trabalho. Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada.
SEM EIRA NEM BEIRA: Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.
ABRAÇO DE TAMANDUÁ: Para capturar sua presa, o tamanduá se deita de barriga para cima e abraça seu inimigo. O desafeto é então esmagado pela força. Abraço de tamanduá é sinônimo de deslealdade, traição.

25 de agosto de 2012

Bons Companheiros




        Naquelas noites, descontraidamente, sentávamos no banco da praça. Ali mesmo, bem defronte do Cine Alfenas. Uma bela arquitetura que se destacava dentre as demais do centro. Ainda não havia prédios, só o Cine Alfenas. Bem à nossa frente, mostrando suas luzes e anunciando novos filmes. James Dean, Cary Grant, Gina Lolobrígida, Mary Monroe. Grandes nomes que povoavam nossas mentes.
       Mas a conversa começava ali, éramos da mesma idade. Jovens adolescentes, compromissados apenas com o Colégio. Estudávamos à noite. Bons companheiros.
       Ao lado do Cine Alfenas ficava o Bar do Zé Orlando, um bom camarada, amigo, que sempre nos esperava com aquele arroz e bife acebolado, seguido de uma cervejinha bem gelada. Bar pequeno, mas cabiam duas mesas com quatro cadeiras. Mas era nosso recanto de todas as noites. Ouvíamos as histórias do Zé Orlando sobre a roça, seu milharal, sua vontade de largar tudo e partir para o seus plantios. Tudo isso ao som dos Beatles.
       Ali ficávamos os três. Conversando sobre o nada, e o que não faltavam eram as piadas. Não posso me esquecer de nenhuma, eram boas. Muitas vezes ríamos de ver o outro rir. O tempo passava e nós nem percebíamos.
        O vento fresco da noite balançava as folhas das copas das árvores daquele jardim florido que pareciam sorrir com a gente.
        Paulo Azevedo e Paulo Nascimento, xarás. Só eu fugi da regra: José. Mas tudo bem, era o Paulinho, o Paulo e o Zinho, o trio inseparável das noites alfenenses.
        Um dia, Paulo, o Nascimento, partiu para Belo Horizonte para realizar uma pequena cirurgia de fimose. Era preciso ser em BH, pois somente lá havia convênio com a Companhia Sul-mineira de Eletricidade (hoje CEMIG), onde ele trabalhava.
       Foi o último dia em que nos vimos. Paulo partiu de viagem, mas sua viagem foi mais longa do que imaginávamos. Não podia tomar anestesia e tomou. Partiu para outras plagas além de nossa imaginação. Acabaram ali nossas noites de piadas.
       Paulo Gomes do Nascimento, bom companheiro, partiu sem avisar e não mais voltou.

19 de agosto de 2012

Vamos concordar? - VI

Continuando nossas explicações anteriores:

3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo que a segue:
> A maioria dos alunos resolveu ficar.  A maioria dos alunos resolveram ficar.

4) No caso de o sujeito ser representado por expressões aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo concorda com o substantivo determinado por elas:
> Cerca de vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.

5) Em casos em que o sujeito é representado pela expressão “mais de um”, o verbo permanece no singular:
> Mais de um candidato se inscreveu no concurso de piadas. 
Observação:
* No caso da referida expressão aparecer repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo, necessariamente, deverá permanecer no plural:
> Mais de um aluno, mais de um professor contribuíram na campanha de doação de alimentos.
> Mais de um formando se abraçaram durante as solenidades de formatura.

6) Quando o sujeito for composto da expressão “um dos que”, o verbo permanecerá no plural:
> Esse jogador foi um dos que atuaram na Copa América.

7) Em casos relativos à concordância com locuções pronominais, representadas por “algum de nós, qual de vós, quais de vós, alguns de nós”, entre outras, faz-se necessário nos atermos a duas questões básicas:
* No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, o verbo poderá com ele concordar, como poderá também concordar com o pronome pessoal:
> Alguns de nós o receberemos. / Alguns de nós o receberão.

* Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso no singular, o verbo permanecerá, também, no singular:
> Algum de nós o receberá.
CONTINUA NO PRÓXIMO "VAMOS CONCORDAR?"
     

14 de agosto de 2012

Vamos concordar? - V

Concordância Verbal: Sujeito simples e composto (1)

Concordância verbal de sujeito simples e composto se constitui de traços específicos. Concordância verbal se define pela adaptação em gênero e número estabelecida entre o verbo e o sujeito
Ao falarmos sobre a concordância verbal, estamos nos referindo à relação de dependência estabelecida entre um termo e outro mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes principais desse processo são representados pelo sujeito, que no caso funciona como subordinante; e o verbo, o qual desempenha a função de subordinado.

Dessa forma, temos que a concordância verbal se caracteriza pela adaptação do verbo, tendo em vista os quesitos “número e pessoa” em relação ao sujeito. Exemplificando, temos:
O aluno chegou atrasado.
Temos que o verbo se apresenta na terceira pessoa do singular, pois faz referência a um sujeito, assim também expresso (ele).
Como poderíamos também dizer:
Os alunos chegaram atrasados.
Temos aí o que podemos chamar de princípio básico. Contudo, a intenção a que se presta o artigo em evidência é eleger as principais ocorrências voltadas para os casos de sujeito simples e para os de sujeito composto. Dessa forma, vejamos:

Casos referentes a sujeito simples
1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o núcleo em número e pessoa:
O aluno chegou atrasado.

2) Nos casos referentes a sujeito representado por substantivo coletivo, o verbo permanece na terceira pessoa do singular:
A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
Observação:
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o plural:
Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.

CONTINUA NO PRÓXIMO "VAMOS CONCORDAR?"

13 de agosto de 2012

Curiosidade: Expressões idiomáticas - 22

VÁ SE QUEIXAR AO BISPO: Durante o Brasil Colônia, a fertilidade de uma mulher era atributo fundamental para o casamento, afinal, a ordem era povoar as novas terras conquistadas. A Igreja permitia que, antes do casamento, os noivos mantivessem relações sexuais, única maneira de o rapaz descobrir se a moça era fértil. E adivinha o que acontecia na maioria das vezes? O noivo fugia depois da relação para não ter que se casar. A mocinha, desolada, ia se queixar ao bispo, que mandava homens para capturar o tal espertinho.
CONTO DO VIGÁRIO: Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
FICAR A VER NAVIOS: Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.
["O romance das palavras", Celso Pedro Luft, Ed. Ática, 1996, SP

10 de agosto de 2012

Dificuldades da Língua Portuguesa - XXIV


Anglicismo na Língua Portuguesa

Uma leitora que é contra o uso excessivo dos anglicismos criou, com muita ironia, um convite cheio de palavras e expressões inglesas tão usais entre nós.
“Faço um convite a todos que amam a língua portuguesa (...) passarmos um weekend juntos em qualquer point (...) na praia, sem topless (...) assistir a um jogo de beach soccer (...) beber um ice tea (...) ler no jornal o que há de novo no setor de business ou ler a coluna de alguma socialite (...) e saber o que está in ou out no momento. Na hora do almoço, uma comidinha light, com um refrigerante diet (...) ao lavar as mãos, não esqueça que push é empurre (...) e na hora da conta, pagar in cash em vez de usar ticket. Após (...) no carro com air bag, parar num self service e aproveitar o oil express (...) iremos a um shopping  onde há lojas com até 50% off (...) assistiremos a um filme com happy end (...) comeremos um hot dog... Ao sairmos, devemos procurar por EXIT. Podemos também ir à livraria (...) comprar um best seller (...) ler numa revista especializada sobre os designers de novos carros (...) descobrir o hobby de um pop star (...) ou o show de algum  cover... Sei que será difícil, mas nada que um bom trabalho de marketing não resolva. Poderemos criar um poderosos slogan e um jingle bem divertido. Isso sem contar no outdoors espalhados pelo país. All right?
Não é preciso um esforço sobrenatural para comprovarmos a abusiva presença de palavras inglesas na nossa linguagem cotidiana. Algumas são inevitáveis e consagradas como topless, show e marketing. A maioria, entretanto, é puro modismo.
(Prof. Sérgio Nogueira in  http://g1.globo.com)

8 de agosto de 2012

Dificuldades da Língua Portuguesa - XXIII

MEIO ou MEIA?

- Calma Mariana, você está meia preocupada!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia preocupada”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “preocupada”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Mariana está “metade preocupada” e não “um pouco preocupada”.

Dica:

A maneira mais fácil de saber se meio é advérbio é substituí-lo por outro advérbio de intensidade. Se a frase ficar com sentido, a palavra meio será um advérbio e, portanto, invariável. Veja um exemplo:
Mariana está meio preocupada. = Mariana está um pouco preocupada.
A substituição deu sentido? Então é advérbio, vou usar meio e não meia.

MEIO = um pouco, mais ou menos (advérbio = invariável).
Exemplo: Elas ficaram meio impressionadas ontem. (É o mesmo que dizer “mais ou menos” impressionadas, “um pouco” impressionadas).

MEIA: o que é? Como e quando usar?
MEIA = metade (numeral = variável)

Usa-se meia onde couber a palavra metade. Para não ter erro é só fazer essa substituição.
Meio-dia e meio ou meio-dia e meia? O correto é meio-dia e meia. Por quê?
É muitíssimo comum ouvir pessoas dizendo meio-dia e meio, quando na verdade deveriam dizer meio-dia e meia, pois estão querendo dizer que são meio dia e meia hora.
Pode notar que falamos sempre: nove e meia, dez e meia, oito e meia… a troca costuma acontecer com meio dia e meia.
ð   João tomou meia taça de vinho. (correto)
Quer dizer que a quantidade que João tomou de vinho equivale à metade da taça.

EM TEMPO:
O “meio” quando se refere a advérbio é invariável, ou seja, não existe “meia” é sempre meio.
No entanto, quando se trata de numeral é variável (meio ou meia), concordará com o substantivo. Se feminino -> meia (taça); se masculino -> meio (copo).
Ex.: Maria tomou meio copo de água. (Ela tomou o equivalente a metade do tamanho do copo)

Outra situação:
Ela tem uma meia-irmã ou uma meio-irmã?
1. Se forem irmãs por parte de pai ou de mãe, o correto é dizer: “Ela tem uma meia-irmã” (irmã de sangue por uma das partes: pai ou mãe).
2. Caso se consideram irmãs porque tem uma forte amizade ou muitas afinidades o correto é dizer: Ela tem uma meio-irmã. (como se fosse uma irmã)

3 de agosto de 2012

Assassinando a Língua Portuguesa - XV

Tirado de comentários de um Jornal online da região:
1. Agora vamos atraz dos altores! pois o lugar deles e detrais das grades!!!!!!!!!!!!!!
2. é alfenas seco a fonte .quero ver os assaltante agora,vai diminuir os assalto agora.rodo malandragem kkkk
3. cemiterio em quisqueres lugares do mundo é cemiterio.Para onde todos seres humanos deve ser sepultado, o do pinheirinho/Sta Clara nao é pior ou melhor. Paz eterna herrrrrrrrrrrrrrrrrrrrroiBR
 4. o patio é da igreja eo padre faz o q/ele quiser,e o +engraçado é q/se fosse um pastor de qualquer outra igreja todo apoiaria acharia um maximo bateria palmas e etc mas como é um padre o povo fica condenando,
----------------------------------------------------------------------------------------------
Erros de todo tipo: ortografia, concordância, regência,  pontuação, uso de maiúsculas e comentários sem nexo. Alguém tem algo a comentar?

1 de agosto de 2012

Vamos concordar? - IV

1. “Não nos vemos HÁ ou HAVIA dois anos?”
O certo é “Não nos vemos dois anos”.
Isso significa que “faz dois anos” que não nos vemos.
Se a frase estivesse no passado “não nos VÍAMOS”, aí o correto seria dizer que “HAVIA dois anos”, ou seja, “não nos víamos havia dois anos”. Isso significa que “fazia dois anos que não nos víamos”, mas que acabamos de nos ver.
Observe outro exemplo:
1. cinco anos que o Internacional não é campeão gaúcho” = o Internacional continua sem ser campeão;
2.Havia cinco anos que o Internacional não era campeão gaúcho” = o Internacional ganhou o campeonato.
2. “É ou SÃO uma hora da tarde?”
O verbo SER sempre concorda com as horas: “É uma hora da tarde”; “SÃO treze horas”; SÃO duas horas”; “SÃO dez horas”; “É uma e dez da madrugada”; “É zero hora”.
Assim sendo, “SÃO doze horas”, mas “É meio-dia”; “SÃO doze horas e 30 minutos”, mas “É meio-dia e meia”.

Dificuldades da Língua Portuguesa - XXII

BIFÊ ou BUFÊ?
A língua francesa forneceu um grande número de palavras à língua portuguesa. A maioria já foi devidamente aportuguesada. Assim, a palavra francesa  buffet  foi aportuguesada para  bufê (= escreve-se com “u” pronunciado como “u” mesmo).
A realidade, porém, é que no Brasil existe uma incontestável preferência pela forma original francesa: buffet. Será que temos aqui algum tipo de preconceito? Do tipo BUFÊ é coisa de pobre? Espero que não.
Vejamos outras palavras francesas que já foram aportuguesadas: avalancha, boate, batom, buquê, balé, cabina, camionete ou camioneta, chassi, chique, conhaque, guidom ou guidão, marrom, vermute…
DESINTERIA ou DESENTERIA ou DISENTERIA?
O mau funcionamento dos intestinos, a inflamação intestinal é DISENTERIA.
O prefixo “dis” significa “dificuldade, mau funcionamento”. É o mesmo que aparece em DISFAGIA (= dificuldade na deglutição, para comer); DISPEPSIA (= dificuldade de digerir, na digestão); DISLALIA (= dificuldade na fala, na dicção); DISPNEIA (= dificuldade na respiração); DISRITMIA (= distúrbio de ritmo)…
É importante lembrar que o estudo do intestino e das suas funções é a ENTEROLOGIA (do grego énteron = interior, intestino). Daí o famoso o enteroviofórmio, aquele “remedinho” de tristes lembranças.
MADRUGADA DE DOMINGO ou DE SÁBADO PARA DOMINGO?
É comum ouvirmos: “O jogo será na madrugada de sábado para domingo.”
Rigorosamente não existe madrugada de sábado para domingo.
Basta dizer: “O jogo será na madrugada de domingo.” Madrugada é o intervalo de tempo correspondente às últimas horas da noite, antes do nascer do Sol (= entre a meia-noite e, aproximadamente, às 6h da manhã).

Tenho saudades da minha infância   Saudades de tempos distantes, pessoas especiais, lugares inesquecíveis, cheiros e prazeres, reco...