13 de novembro de 2012

Assassinando a Língua Portuguesa - XVIII

[....] Seus nobs ninguem vem a que pra agente descultir esse assunto melhor né? Ateus babacas vcs ão mereciam ter nenhum direito! nem o direlto de Nacer! Mais o DEUS TODO PODEROSO nós manda abençoar os Impios, Então Deus os abençoe!    (Facebook - 9/11/12)
-----------------------------------------------
As postagens de "Assassinando a Língua Portuguesa" são cópias fiéis do que foi (está) publicado em jornais, revistas, comentários, etc. A intenção é apenas mostrar o "descuido" e a falta de cultura da Língua Portuguesa ou o descaso que se faz dela. Não tenho, em hipótese alguma, a intenção de criticar ou denegrir a imagem da publicadora.

3 de novembro de 2012

Saudades de Mim

No meu canto adormecido nasce a saudade de mim. Um canto cheio de sorrisos, vontades e magia. Enquanto esse pedaço adormece, o resto permanece num eterno estado de alerta inconsciente. Vivo com a consciência alterada. Já não é só o meu pensamento que a distância maltrata, maltrata a vida, os momentos, maltrata a própria saudade.
          Sinto falta dos meus dias de sonhos e daqueles de pedra. Cansei de esperar por uma luz no fim das horas. De olhar para o relógio e me preocupar se ainda alcanço os ponteiros.
          Subo devagar a escada dos problemas. A resolução aparece enquanto passo leve por eles. Mesmo acabada.
          Perdido nos meus devaneios, eu nasço e renasço quando medito e afasto de mim o que se espera... E o que eu espero?  Não traço a incerteza, o medo, o limite do meu ser invisível no mistério do ar, na formação e transformação de toda beleza inacabada do meu sentimento.
          Apenas vivo.
          Sinto saudade do que já foi bom e não pode ser mais, mas sem querer recuperar o que se perdeu pra sempre, porque sei da impossibilidade de voltar a sermos quem éramos e sentir tudo o que sentíamos e de recuperar uma beleza que se move, não a beleza imutável do que não se pode mais alterar, como nas fotografias.
          Sinto saudade de tudo quanto não me lembro e de que só sei por ouvir dizer, de tudo que gostaria de ter sentido e não senti por não saber como ou por não ter aprendido o necessário para senti-las, ou simplesmente por não querer senti-las. De tudo que eu penso que poderia sentir se não fosse por haver a distância, tempo e a impossibilidade. Sinto saudade do que está por vir. Sinto saudade do que nunca tive e que poderei vir a ter. Das memórias que ainda estão por se criar.
          Sinto saudades!

maio de 2004

Tenho saudades da minha infância   Saudades de tempos distantes, pessoas especiais, lugares inesquecíveis, cheiros e prazeres, reco...