Hoje sou uma folha solta ao vento
que o amor um dia escreveu por engano.
assim rasgado em mil pedaços
e num rodopio infernal
deixo-me assolar pela dor
enquanto espalho versos pelo chão
com palavras tristes
que o mundo não lê com o sorriso estampado na boca.
Então, que a poesia
se cale para sempre nos meus dedos
e que a solidão seja a esmola amarga do poeta.
maio/2002
Nenhum comentário:
Postar um comentário